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A esquina depressiva

Ao amanhecer geralmente penso como irei atravessar o dia, como se ele fosse exatamente uma rua disponível para mim, com todas as situações que se desmembram quando estamos caminhando em uma calçada. E o que não me impede de refletir trocando as palavras grafitadas por outras que recaiam sobre meu colocar.

Bem, estive fora de minha liturgia diária por vários motivos e vou salientar com palavras, exatamente como me senti. Não sou uma pessoa depressiva, mas sofro assim como o fosse. VAMOS FALAR DE AMOR E CAMINHAR COMIGO?

Amanhece e eu tomo rumo e venho para a calçada, que me aguardam vocês que aceitaram meu convite de viagem na esperança de me pontuar os limites de ultrapassagens. A calçada me parece longa e cheia de obstáculos, mas vamos indo e eis que a “ESQUINA” se aproxima e eu não sinto vontade de chegar até ela.

Temo e me acho sem forças, isso talvez seja o receio de transpor o novo que pode ser um abismo, um novo conhecer sempre nos afeta e nos trai as possibilidades de avançar para um novo caminho. E pode sem dúvida nos atrair para uma vida mais coerente… mais precisa e mais envolvente. E vocês que aceitaram esse momento de minha vivência precisam sentir o que sinto… Respirem e se deixem inebriar com a mensagem de que temos que usufruir de nossos passos marcados de forma fluente na calçada que transitamos. Vamos sentir os obstáculos como se fosse os mais intensos atributos que irão facilitar a nossa coragem, de nos dar maior prazer em conquistar novos horizontes.

Podem participar e falar de sua coragem perdida. É amigos, a depressão da calçada nos revela que as investidas para a sintonia com a “ESQUINA” de nossas vidas somente se revela comprometedora, quando nos arrependemos de termos amanhecido e viajado pela calçada ao encontro do desconhecido. Meus amigos vamos voltar? Por hoje chega esse arrombar de promessas. Amanhã em amanhecendo voltarei para a calçada prometida e com certeza alcançarei mais uma “ESQUINA” de minha vida!  “REFLITAM, PERCEBAM” as paulatinas e fortes conjecturas que permeiam o tilintar das campainhas que muitas vezes temos que pedir socorro.

E sentir a fé nada corrompida com o nosso devorador de sonhos, que se situa dentro de nossa mente carente. E que sem pensar transfere os nossos pensares para as sensações que investem na coligação com os nossos sentimentos! AVANTE… E podem se tranquilizar… TODOS NÓS TEMOS UMA CALÇADA PARTICULAR QUE LONGE DE MIM, PODE TER UMA ESQUINA DEPRESSIVA!

Joana d’Arc Neves de Paula – Educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
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