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O PENSAR

O pensamento existe com grande pujança entre nós,

E isso nos acelera  as opiniões, os nossos questionamentos e todos ao nosso arredor facilitando sem que percebamos o  respirar da poluição, que geramos como as hélices de um moinho!

Temps de l’enfance

“si on pouvait retenir le temps et le garder pour toujours”

c’est un dicton nigérien, issu d’un peuple qui souffre, et qui vitre le temps, c’est à dire qui vit la vie offerte pour ce temps.

temps de l’enfance

temps d’innocence

temps de chérir

temps d’ expérience

temps, temps, temps

vie, vie, vie

illusions, fantaisies, rêveries,

vouloir, abuser, être et maîtriser

bref, c’et le temps

de vivre!

Tempo de infância

Ele nos persegue vida a fora.

E nós, impregnada por esse tempo vamos nos vendo, a cada dia mais impregnados por ser esse aloucado resistente e nosso amigo frentista, que existe, insiste e persiste em viver dentro de nós e a cada segundo o vemos lá dentro amortecido por nós mesmo!

A capacidade de reconhecer a criança dentro de nós, não é tão simples e nem tão fácil, e também não existe um fator determinante, pois cada um de nós engloba uma festividade de vida incomum!

Como é difícil interferirmos em nossas atitudes insanas!

E posso explicar simplesmente assim…

Um dia normal em uma avenida, um carro pede passagem, e buzina, buzina e ao passar por mim esse carro abestalhado encosta em minha janela e o motorista diz:

Sai da frente ô! tá nessa moleza vai lavar roupa, ao invés de estar no trânsito!

Ah! e eu respondo:

Desce do carro que eu vou te mostrar!

É nesse momento que a “inha” toma conta de mim!

A criança sobe de um lugar que eu nem imaginava que ela estivesse.

E eu brigo, eu grito eu berro!

E o outro só queria pedir passagem! Graças a deus, se… não!

E eu fico ali berrando as minhas inconsequentes charadas… até me conformar, e sentir que o outro estava melhor que eu, não chegou a expressar o seu “inho” de seu dentro…

Agora me contem, quantos acidentes desse tipo, você já presenciou ou soube?

As brigas de trânsito, embaladas por um fio tão meteórico, mas tão tenaz, que raramente vamos dispor da resposta, de quem começou?

Qual “inho ou inha” se distraiu?

É, o mundo provoca tempestades na criança durante o seu desenvolvimento, será que essa criança não adormece?

Não, ela nunca adormece!

Ela está dentro do nosso eu… então o “tempo” não nos permite morrer para a vida!

Ele resiste, existe, insiste, persiste em nós!

“que bom se pudéssemos segurar o tempo, de modo que pudéssemos guardá-lo para sempre” (Ditado nigeriano).

Este ditado é nigeriano, vem de um povo, que sofre, luta e que vive o tempo, isto é, que vive a vida que lhe é ofertada por esse tempo.

Nós adultos temos algumas vezes saudades de um passado da infância, como se só a nós pertencessem, nos esquecendo de que o passar dos anos sempre reflete aquilo que de alguma forma vivemos com o outro.

Falar do:

Tempo de infância!

Tempo de inocência!

Tempo de benquerença!

Tempo de vivência!

Tempo, tempo, tempo!

Vida, vida, vida!

Querer, abusar, ser, ter,

Enfim é um tempo,

Tempo de viver!

PS: Sobre o “inho ou inha” exemplos: joaninha, robertinho… e assim vai e essa é a “inha ou inho” que está dentro de nós!

(e não é loucura da joaninha)

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.