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O vagalume e a libélula

Sou o resultado da luta
Do domínio, do medo
Incapaz de esquecer
O que chamamos de segredo

Sou o machucado se curando,
A base do tempo,
Não há remédio no mundo,
Que acabe de vez com o desalento

Sou a tristeza personificada
Dias, horas acordada
Uma solitária lutadora,
Tal na selva, uma leoa

Sou a síntese da sobrevivência
Não a da carne, mas a da consciência
Emitida pelo juiz, a sentença
Que não perdoa fraqueza com eloquência

Sou a vitória, sou meu próprio mundo
Escuridão lá fora e luzes por um segundo
Um pontilhado de luz com flashes de alegria
Sou vaga-lume querendo ser libélula um dia

Carol Costa – Bela Urbana, mulher, mãe de dois meninos, bacharel em direito, apaixonada pela escrita, pela vida e movida por sonhos.

2 opiniões sobre “O vagalume e a libélula

  1. Belísima! Parabéns!

  2. Belíssima poesia, parabéns!

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