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El Tiempo de lo Sagrado

El Tiempo, enigma de la vida, nos inspira y nos hace pensar en los ciclos de la naturaleza como si nuestros sueños bailaran ante las luces de una hoguera crepitante en una noche de luna brillante.

Es muy difícil definir algo sobre el tiempo, al mismo tiempo que no conocemos su verdad de manera concreta. Tenemos el impulso de vivir sin pensar en cronologías, sin darnos cuenta que el pasado, el presente y el futuro son solo los recuerdos que logramos registrar y conservar cuando el Señor del Tiempo nos envolvió en sus manos.

Desde que llegamos al mundo hemos sentido tu presencia, tu tacto, tu evidencia. Se nota a nuestro alrededor a medida que crecemos, al mismo tiempo que nuestro cuerpo cambia, todo lo que conocemos también cambia.

Sin embargo, no nos damos cuenta de que la vida continúa en sus ciclos encantadores o no tan encantadores y estos cambios nos parecen naturales siempre que nuestra percepción de los cambios no sea tan aguda debido a la costumbre y la falta de atención. También aprendemos a centrarnos en las tareas cotidianas, que consumen tiempo, y muchas veces nos sentimos obligados a apresurarnos para terminar rápido, con la ilusión de que así tendremos más tiempo libre para hacer lo que queremos.

Hasta que un día nos encontramos ante algunos asombro de la consciencia, que finalmente se da cuenta de que el tiempo ha pasado. Cuando nos miramos al espejo y vemos algunas arrugas o imperfecciones que no habíamos notado, o nos damos cuenta de que nuestro cuerpo no responde inmediatamente a las órdenes habituales, o incluso cuando algún dolor empieza a visitarnos de forma más constante.

No hace falta que pase el tiempo para darnos cuenta de lo importante que es la calidad de nuestra presencia en todo lo que hacemos. Así, la vida puede convertirse en poesía sagrada cuando nos dedicamos a cada momento como si fuera una ofrenda.

Me gustaría terminar citando a Rumi, un poeta islámico persa del siglo XIII, que nos inspira a ver la vida como una oportunidad para acceder a lo sagrado cuando ponemos amor en todo lo que hacemos.

“Deja que la belleza que amas, sea lo que haces”. Rumi

Ana Paixão – Bela Urbana, filosofa, pedagoga, palestrante e educadora que trabalha com treinamentos há mais de 10 anos

 

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A roda da vida

A roda da vida

roda

Como a roda do carro

Como a roda-gigante

Como as rodas dos carrinhos do supermercado rodam.

A vida não é uma roda, mas roda.

As vezes em cima, as vezes embaixo.

Nem tudo que roda é redondo,

mas todo objeto que roda é.

E o sujeito além de ser um ser,

pode ser um substantivo, pronome, frase nominal…

ele também roda?

Ou a roda da vida é que roda esse sujeito?

Nas voltas das rodas do mundo,

dentro dos carros, nos supermercados, nas rodas-gigantes…

Esse sujeito é você, sou eu e quem mais vivo estiver.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.

 

 

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Sozinha pelo mundo

Eu sempre amei viajar. Certamente herdei de meu pai esta paixão. Fui ensinada e muito estimulada a viajar, a descobrir novas culturas, costumes, comportamentos e também a experimentar novas sensações, novos sabores. Naturalmente fui viajando mais e mais, até que de repente me vi morando longe, vivendo em uma longa vigem.

Muitas pessoas não têm segurança em viajar, principalmente quando sós. Percebo que o que é para mim tão simples e divertido pode ser assustador e incerto para outros. Mas a verdade é que viajar é sempre muito sedutor.

Viajando nos conhecemos mais, escutamos nossas prioridades, seguimos os nossos instintos, somos finalmente livres. É viajando que se aprende, que se inspira, que se descobre. Minhas melhores ideias ocorreram em viagens, exatamente quando eu estava estimulada e vivenciando tudo de maneira relaxada, aberta e atenta.

Uma viagem é um investimento considerável, não só de dinheiro mas de tempo e de expectativas. Trabalhamos um ano inteiro para ter direito a alguns dias livres para finalmente dominar nossa agenda e usufruir da nossa vida. Estes dias não podem – e não devem – ser menos que maravilhosos!

Quando estamos em um lugar desconhecido, as vezes com língua e cultura diferentes das nossas, más experiências tornam-se ainda mais assustadoras. O risco aumenta, as consequencias não são sempre conhecidas. Há 20 anos, eu quase me estrepei na Russia por total falta de preparo.

Enfim, para evitar o estresse e a perda de um tempo precioso e que não volta mais, hoje invisto muita energia na preparação das minhas viagens. Realmente acredito que o segredo de uma viagem maravilhosa é o planejamento.

Nos próximos três blogs discutiremos o ANTES, o DURANTE e o DEPOIS de uma viagem de sucesso.

TECA

 

TECA HUNGRIA 
Viajante desde os 13 anos de idade, adora descobrir e experimentar tudo que é novo. 
Cansada da vida de executiva, pediu demissão e foi para Suíça, onde enraizou e ficou.
É apaixonada por gastronomia, vinhos e design de interiores.
Mora com um Suíço alemão que, mesmo sem querer, ensina todos os dias algo novo para ela.