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Tempo

Será que é tempo de que?
Tempo de alegria?
Tempo de euforia
Ou o tempo da tristeza
Tempo de que?
O tempo não tem tempo
Não tem tempo de esperar
Mas há tempo de sonhar
Tempo de sonhar dormindo, acorda! tempo de aguardar…
O tempo não espera,
Haja tempo para viver
O tempo nos espera, pra sorrir
O tempo sempre espera
O tempo de ir é vir
Temos tempo… o tempo de amar.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
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O tempo e a dopamina

De acordo a Revista Superinteressante, dopamina é um neurotransmissor que
causa sensação de bem-estar, e ela também é capaz de influenciar na nossa
percepção do tempo, isso ocorre em parte pelo funcionamento do sistema
límbico (área do cérebro responsável pelas emoções) assim quando
atendemos a um desejo, liberamos dopamina e quando temos alto níveis de
dopamina no organismo, geralmente achamos que o tempo passa mais rápido,
por isso temos aquela sensação de que uma semana antes das férias o tempo
demora mais para passar e que quando viajamos e estamos nos divertindo os
dias voam.

Recentemente, completei 53 anos e minhas memórias e a minha sensação do
meu tempo vivido até hoje se fizeram presentes, no transcorrer do dia do meu
aniversário, entre minhas atividades rotineiras, minha mente divagava para
tudo o que vivi, minhas conquistas, alegrias, projetos realizados, viagens que
fiz e em tudo o que quis, as pessoas que fizeram e fazem parte da minha
história e também nas coisas que não funcionaram exatamente como planejei
assim como nas ramificações e teias dessas vivências todas, ter chegado até
esse hoje me enche de alegria e gratidão, por outro lado sinto uma mescla de
expectativas que geram esperança, medo e angústia pelo devir, e entendo que
esse sentimento faz parte do viver, essa dualidade que ao longo da jornada e
dos anos experimentamos constantemente, me acalmo e sigo.

Ao fechar um e iniciar outro ciclo de vida, tenho plena consciência que o tempo
passou mais rápido do que eu jamais imaginei, ninguém controla o tempo e
nem sequer posso ter certeza de quantos ciclos ainda me restam, sei que
posso escolher como viver cada minuto que eu recebo a cada dia que abro os
olhos pela manhã, e por isso decidi que farei esforços conscientes para criar
experiências que possam aumentar meus níveis de dopamina, quero poder ter
sempre que possível essa percepção de que o tempo está passando muito
rápido e assim fazer melhores escolhas.

Para terminar, compartilho um lindo poema de Carlos Drummond de Andrade,
já que a expressão artística e criativa estimula a dopamina.

“O tempo passa? Não passa”
O tempo passa? Não passa
no abismo do coração.
Lá dentro, perdura a graça
do amor, florindo em canção.
O tempo nos aproxima
cada vez mais, nos reduz

a um só verso e uma rima
de mãos e olhos, na luz.
Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.
O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.
São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário
é um nascer toda a hora.
E nosso amor, que brotou
do tempo, não tem idade,
pois só quem ama
escutou o apelo da eternidade.

Leia mais em: https://super.abril.com.br/comportamento/por-que-o-tempo-
pode-passar-devagar

Eliane Ibrahim – Bela Urbana, administradora, professora de Inglês, mãe de duas, esposa, feminista, ama cozinhar, ler, viajar e conversar longamente e profundamente sobre a vida com os amigos do peito, apaixonada pela “Disciplina Positiva” na educação das crianças, praticante e entusiasta da Comunicação não-violenta (CNV) e do perdão.
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O Tempo

Em tempo, percebi o tempo que passava diante de mim.
Percebi as rugas no espelho que insistiam em aparecer.
Percebi os cabelos brancos, a barba branca e tudo mais que podia acontecer.
Mas percebi também uma certa ponderação, não conformismo, apenas a visão de que as coisas são como são.

Ah, sim, percebi as crianças virarem jovens e depois adultos,
Com suas ideias e impostas convicções, cheias de certeza e de razão.
Percebi as crenças que eu tinha sendo desfeitas, uma a uma, como as folhas que caem de uma árvore.
Percebi uma presença se fortalecer como nunca, algo que não poderia ser explicado, somente sentido, que se denomina fé.

Vi rostos lindos, marcados por rugas, desencarnarem,
E vi belos anjos darem sorrisos aos olhos cansados de tanto chorar.
Vi, neste curto espaço, vitórias que foram comemoradas com lágrimas nos olhos.
Mas vi também derrotas que foram amargadas em silêncio, sem ninguém saber.
Percebi que este silêncio está escondido pela argamassa do tempo, mas ainda está lá,
Que, hora ou outra, a infiltração da memória insiste em demonstrar.

Tem coisas que o tempo me mostrou que acreditei que não iriam acontecer.
Achei que jamais veria a beleza humana nas atitudes que tornariam o mundo melhor,
Mas vi homens entregarem suas vidas em mãos unidas para ajudar o próximo.
Achei que jamais veria a compaixão, ajudar ao próximo sem a certeza de likes,
Mas vi muitos anônimos serem fortes em suas certezas, mostrando uma beleza espetacular.
Achei que jamais veria o amor indicar o caminho para as dúvidas de solidão,
Mas vi homens ajoelhados em frente às crianças, que davam suas orientações sobre o sentido da vida.

O mestre tempo me mostrou que existe uma bondade inerente dentro de cada um de nós,
E que mesmo os mais distantes podem provar do seu mel.
Olhei de forma profunda o mundo ao nosso redor e percebi que podemos nos basear nos que são bons de coração,
E entender que a maldade sempre existirá, mas que não precisamos fazer parte dela.
Imaginei-me perto demais do Criador, acreditando na criatura,
Olhando tudo ao redor e pensando que somos um segundo no universo infinito de possibilidades.
Este brilho finito deve nos fazer olhar cada sorriso como único,
Pois, indiscutivelmente, o tempo também irá levá-lo.

André Araújo – Belo Urbano. Homem em construção. Romântico por natureza e apaixonado por Belas Urbanas. Formado em Sistemas, mas que tem a poesia no coração e com um sorriso de menino. Sempre irá encher os olhos de água ao ver uma Bela mulher sorrindo.
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Como seria Namorar com você?

Seria leve como a brisa suave que balança a folha,
Que faz escorrer o orvalho da manhã.
Perdido, sem preocupação do tempo que já passou
Ou das horas que estão por vir.
Apreciando um único momento de beleza,
Observando o dia, a pureza do sorriso da criança,
Que ecoa esperança em seu olhar.

Seria leve como o respirar,
Com o rosto ainda molhado de tanto chorar,
Sem motivo, sem razão, apenas deixando fluir
O que tem no coração.
Seria brando como a brisa que toca
Este rosto ainda molhado, chorado, chorando,
Com um sorriso insano de quem não quer sorrir.
Seria um conto de palavras sem sentido
De alguém que sente muito,
Mas que não quer mais sentir.

Torto como se perder no tempo no mesmo momento,
Com a mente devaneando de orgulho e lágrimas,
Mas que ali, naquele instante,
Não se lamenta ou reclama,
Talvez, não só talvez, clama por amor.

Não este amor impuro e terreno,
Que se entrega aos desejos, sem controle do ser,
Que se perde em suor, que toma forma e argumento,
Que acelera a cada momento,
Até ele mesmo explodir em emoção,
Calando e ficando o vazio,
Que não foi preenchido pela saga humana.

O amor real, que vem de dentro,
Que é constante e sereno,
Que acalma o coração e alimenta a alma.
Que faz cada momento ser único e pleno,
Que transforma a vida e ilumina os dias,
Com a leveza de um sorriso,
A pureza de um olhar,
E a serenidade de um amor que nunca se apagara.

André Araújo – Belo Urbano. Homem em construção. Romântico por natureza e apaixonado por Belas Urbanas. Formado em Sistemas, mas que tem a poesia no coração e com um sorriso de menino. Sempre irá encher os olhos de água ao ver uma Bela mulher sorrindo.
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Amor eu te prometo

Caminhando pelas ruas
Me vem o pensamento
Com quem você anda, o que está fazendo
Meu coração boêmio
Não quer mais se apegar
Mas você foi a única, que fez ele acelerar

Quando estou sozinho
Me bate a solidão
Quero sentir seu cheiro
O pulsar do seu coração
Quando dormimos juntos
Tivemos a melhor noite
No auge do amanhecer
Quando lembra você esconde
O seu rostinho lindo
Seus cabelos cor de mel
Aqueles lábios únicos
Que me levam até o céu.
Seu perfume doce
Me deixam enfeitiçado
Qualquer gesto seu me deixa extasiado

As vezes eu me pego
Ouvindo sua voz
É um timbre tão doce
Que por dentro me corrói

Você é algo insano
Ilustre ao meu ver
Tudo que eu tivesse eu daria a você

Amor eu te prometo
Enquanto eu existir
Estaremos conectados
Você por mim e eu por ti

As vezes nós brigamos
Mas logo mais voltamos
Graças a seu jeito
Que me lembra mais um anjo

Tudo que preciso
Se encontra em seu corpo
De um jeito tão esbelto
Que por fim me deixa louco
Seus quadris bem esculpidos
Me enchem de prazer
Admiro-os de vez em quando
Chego até me perder

Caminharemos sempre juntos
Com o sol a entardecer
Amor jamais se esqueça
Eu quero só você…

Mirian Fernandes – Bela Urbana,  estudante do ensino médio, gosta de  escrever poesias, músicas que falam sobre violência abusos e muitos outros.
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Rita

 

 

Conhece uma Rita?
Ela? Habita!
Habita no mar, na areia,
Nas águas dos rios,
Nos ares do ar.

Perguntei sem pretensão de resposta, mas logo sorriu:
– Rita, esse vestido cinza?
– Ahhh, esse meu vestido cinza é cheio de brilhos e tafetá, tem bolinhas pretas na gola, é lindo como a vida!
– Olha o patinete? Moderno, cheio de luzes… oba! E tem velocidade…ufa… tem freios!
– Andarei pelas ruas, com a liberdade da alma e o corpo livre com o vento nos meus olhos.
– Vou voar pelas ruas sem tempo para voltar.
– A Rita é assim, sem parar.
– A Rita? A Rita me inspira, ouve, mas faz o que quer… ela expira, respira, vive, segue… solta, livre para simplesmente amar!

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
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18 de maio

Não importa o que eu vista
Não importa o que eu faça
Seja lá o que eu fizer
Sempre serei assediada

Sejam brincadeiras, sussurros e até piadas
Na escola, faculdade ou até mesmo em casa
Maioria sempre diz palavras inadequadas
“Olha a roupa que ela usava, merece ser violentada!”
E quem é você, pra falar o que eu uso na rua?
A culpa não é minha por viver essa tortura

Roupa não é convite e que fique bem ciente
Você deve ter respeito ao meu corpo e minha mente

Um exemplo meio triste, agora eu vou te dar
É sobre uma garotinha que adorava brincar
Saia sempre cedo pra brincar com suas amigas
Era dócil e inocente, também cheia de alegria
Vista com bom exemplo para toda família

Até que certo dia o inesperado aconteceu
Tiraram da garotinha um direito da garotinha, um direito que era seu
Direito de brincar, direito de estudar, isso tudo foi embora pra nunca mais voltar

O que ela não sabia
E nem ao menos esperava
Depois do ocorrido não voltaria para casa
Com apenas oito aninhos sua vida foi tirada
Vítima dessa violência inesperada

Por isso eu lhe digo
Assédio não é brincadeira
Irei passar um recado por favor não se esqueça
Se passar por essas coisas que acabei de citar
Dique 100 e proteja-se sempre já

Todos contra o abuso de crianças e adolescentes
Porque afinal de tudo eles são o futuro da gente

Mirian Fernandes – Bela Urbana,  estudante do ensino médio, gosta de  escrever poesias, músicas que falam sobre violência abusos e muitos outros.
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O vagalume e a libélula

Sou o resultado da luta
Do domínio, do medo
Incapaz de esquecer
O que chamamos de segredo

Sou o machucado se curando,
A base do tempo,
Não há remédio no mundo,
Que acabe de vez com o desalento

Sou a tristeza personificada
Dias, horas acordada
Uma solitária lutadora,
Tal na selva, uma leoa

Sou a síntese da sobrevivência
Não a da carne, mas a da consciência
Emitida pelo juiz, a sentença
Que não perdoa fraqueza com eloquência

Sou a vitória, sou meu próprio mundo
Escuridão lá fora e luzes por um segundo
Um pontilhado de luz com flashes de alegria
Sou vaga-lume querendo ser libélula um dia

Carol Costa – Bela Urbana, mulher, mãe de dois meninos, bacharel em direito, apaixonada pela escrita, pela vida e movida por sonhos.
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Ninguém perguntou se ela queria

 

Coitada da Torre Eiffel
Que faça chuva ou faça neve
Brilha
Todas as noites
Tem que estar sempre
Completamente
Inquestionavelmente
Impecável
Que não pode nem por um segundo
ser menos que perfeita

Ninguém perguntou se ela queria estar lá
Exposta
Nua
A todos os momentos da sua vida
Apenas seu exterior sendo admirado

Sem ninguém nunca questionar
Como ela se sente
De onde veio
Para onde gostaria de ir
Todas as noites
Não importa o que ela pense
Ela brilha
Pro mundo todo
Está sempre de cabeça erguida
Infalível
Brilhando

Sem ninguém sequer ter indagado
Se era isso o que ela queria
O livre arbítrio brutalmente
Tirado de suas mãos

E todas as noites ela brilha
Pontualmente
Não importam os rostos feios encarando
Ela brilha
Só se tem certeza da morte
E que de hora em hora ela estará brilhando
Para todos
Menos
para
ela
Seu destino irrefutavelmente fora do seu alcance

Apenas um objeto de admiração
Incontáveis
Turistas
Desconhecidos
Estranhos
Todas as noites
Invadindo seu espaço
Sem questionar
Sem pedir
Sem permissão

E mesmo assim
Todas as noites
Ela estará lá
De ferro
Encantadora
Prestativa
Pontual
Sem jamais se queixar
Brilhando

– este não é um poema sobre uma torre

Giulia Giacomello Pompilio – Bela Urbana, estudante de engenharia mecânica da UNICAMP, participa de grupos ativistas e feministas da faculdade, como o Engenheiras que Resistem. Fluente em 4 idiomas. Gosta de escrever poemas, contos e textos curtos, jogar tênis, aprender novos instrumentos e dançar sapateado. Foi premiada em olimpíadas e concursos nacionais e internacionais de matemática, programação, astronomia e física, além de ter um prêmio em uma simulação oficial da ONU
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Feridas

 

Não busco entender esta dor, que latejante permanece por décadas.
Como um espinho que espia a nossa vida, querendo sempre atormentar.
Um nó estranho que aperta e machuca, que vira e mexe torce tanto que faz meu olho lacrimejar.

Não consigo entender este vazio, que há depois da curva que não se pode ver.
Certezas ínfimas me faz seguir, vontades gigantes me faz querer, quer parar, querer desistir.
Não tem busca, não tem jornada do herói, o conto é uma farsa, apenas o espinho que dói.
Uma construção de mentiras, que percebo tão fortemente que a mente ainda espera acreditar, mas não dá.

Busco superar esta dor, sozinho como vim a este mundo, mudo porque ninguém quer o lamento, somente o sorriso em fotos tiradas por IA.
Às vezes tenho vontade de pedir colo, sem ninguém perguntar o porquê, sem ninguém perguntar como, apenas acariciar meus cabelos e de alguma forma me fazer adormecer.
Muitas vezes gostaria de um abraço, que arrancasse tudo que sinto, um cinto que amarrasse tudo que tenho e jogasse fora, em uma trouxa de esperanças e venenos.

Às vezes respiro fundo não querendo decepcionar, não querendo ser o pior, não querendo ser visto, julgado ou oprimido, apenas tentar existir.
Com tantos pensamentos que não cessam, não param, não param de me atacar, não param de me atingir, como mosquitos na beira do rio, os pensamentos não param de vir.
Tento me concentrar, tento não reagir, tento não me importar, tento não chorar, não consigo sequer sorrir, uma luta que não tem fim, diferente da louça que me ponho a lavar, que em pouco tempo eu consigo ajustar, dentro de mim a pia está tão suja, tão vazia, tão sem vida.
Talvez não tenha sentido as minhas palavras, como também não tem sentido um filme de Miguel Falabella, talvez não tenha concordância meus pensamentos como não tem harmonia no bom senso.

Talvez, somente talvez eu só queira espiar o outro lado, entender se há realmente um hospital para curar todas estas feridas, quem fez estas feridas, que me diga o porquê que estas feridas estão lá.
Talvez, um lar que me mostre o que houve comigo, por que a amnésia me faz sangrar tanto, por que em cada canto que olho vejo sorrisos, e embalado pelos risos me ponho a chorar.
Quase como um segundo vício, que se apaixona pela dor e não consegue soltar, como o gato que lambe a lima e sente o gosto do seu sangue e não para de experimentar.

Quantas cordas jogadas com intuito de me salvar, já perceberam meu pranto salgado, meu coração rasgado, dolorido, machucado, não conseguem entender, como pode estar triste, você tem o que quiser, o Instagram está aí transformando vidas, transformando vidas com IA, montando mentiras que você só precisa escolher acreditar.
Tanta besteira junta, tanta dor conjunta, tanto medo oprimido, tanto desejo por um comprimido, que me faça esquecer, que não sei escrever, que eu não sei as concordâncias das palavras, que nem isso eu sei fazer direito.
O que entregarei para o Mundo se não uma poesia de lamento que o júbilo irá apagar, que não será lida, não será contada, somente esquecida, somente jogada.

Como traços de uma história sem fim, um ciclo que não termina, me calo,
esquecendo quem sou, querendo esquecer quem fui e por que estou aqui,
se não para parar ou quem sabe desistir.

André Araújo – Belo Urbano. Homem em construção. Romântico por natureza e apaixonado por Belas Urbanas. Formado em Sistemas, mas que tem a poesia no coração e com um sorriso de menino. Sempre irá encher os olhos de água ao ver uma Bela mulher sorrindo.