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Conselhos da Madame Zoraide – 12 – bananas

Pense em quem é você. Reflita sobre seu comportamento.

Você é daqueles que ficam só atirando pedras ou constroem algo?

Você anda para a frente ou anda sempre na esteira?

Você sabe me dizer quem te definiu ou o quê?

Fácil é falar dos outros, fácil é ser raso, fácil é não crescer.

Ninguém pode fazer por você. Ninguém pode achar tudo por você. Cresçam consulentes.

Aqui e onde você está também pode ser um bom lugar. Existe algo há fazer que é bonito. Faça.

Em tempos quentes de eleições o que mais vemos são bananas por aí, lá e cá. Bananas brigando, bananas amassadas, bananas enfeitadas. Chega. Deixe de ser banana.

Afinal, em terra de bananas qualquer mamão é rei! E isso é outro perigo.

Atenção!

Até a próxima e em com mais frutas em nossos cardápios.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

 

 

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Deixe ir

A VIDA É SIMPLES E O UNIVERSO SEMPRE CONSPIRA A NOSSO FAVOR

Por isso é importante permitir que a vida possa seguir seu próprio rumo.

O que tem que acontecer, acontece.

O que não tem que ser, nunca se concretiza.

Insistir demais em algo que nunca se desenrola, impede que nosso real caminho nos seja concedido.

É importante sabermos viver em comunidade. É necessário aprender a acolher e compreender as necessidades do próximo.

Mas o crescimento e o desenvolvimento da alma são processos solitários.

É absolutamente inócuo tentar realizar esse processo pelo outro, por mais próximo e querido que este lhe seja.

O grande segredo da vida é saber abrir mão e deixar partir.

E então estaremos prontos para amar e receber as bênçãos que essa vida nos preparou.

Há uma canção de um recente desenho infantil que traduz perfeitamente todo esse caminhar.

Que as crianças dessa geração incorporem esse modo de viver a vida!

Let it go, let it go (Deixe ir, deixe ir)
Can’t hold it back anymore (
Não posso mais segurá-lo)
Let it go, let it go
(Deixe ir, deixe ir)
Turn my back and slam the door
(Viro as costas e bato a porta)
And here I stand
(E aqui estou)
And here I’ll stay
(E aqui vou ficar)
Let it go, let it go
(Deixe ir, deixe ir)
The cold never bothered me anyway
(O frio nunca me incomodou de fato)
It’s funny how some distance
(É engraçado como uma certa distância)
Makes everything seem small
(Faz tudo parecer pequeno)
And the fears that once controlled me (E os medos que uma vez me controlaram)Can’t get to me at all (Não podem mais me atingir)
Up here in the cold thin air I finally can breathe
(Aqui em cima no ar frio e fino eu finalmente posso respirar)
I know I left a life behind (Eu sei que deixei uma vida para trás)
But I’m too relieved to grieve
(Mas estou muito aliviada para me afligir) 

Noemia Watanabe – Bela Urbana, mãe da Larissa e química por formação. Há tempos não trabalha mais com química e hoje começa aos poucos se encantar com a alquimia da culinária. Dedica-se às relações comerciais em meios empresariais, mas sonha um dia atuar diretamente com público. Não é escritora nem filósofa. Apenas gosta de contemplar os surpreendentes caminhos da vida.

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Conselhos da Madame Zoraide – 12 – Hoje é dia de GOL!!

Olá consulentes brasileiros, hoje é dia de GOL!

Existem dias e DIAS.

Dias de derrota e dias de vitória. A vida é assim, os dois lados, um aprendizado sempre.

Dizem muito que as pessoas aprendem com as derrotas, com os fracassos, com as dificuldades, com os “nãos”. É verdade e óbvio, mas é claro que o pré-requisito é sempre estar disposto a querer crescer, aprender e melhorar como SER.

A grande questão que quase ninguém percebe é que as pessoas também aprendem e muito, com as vitórias. Sim, vitórias.

Aprender com a vitória é bem mais difícil do que com a derrota, porque a vitória te leva automaticamente para um lugar melhor e nesse lugar melhor a arrogância cresce se você deixar.

Se a arrogância cresce a lição da vitória não foi aprendida, saiba disso.

Quer saber qual é lição com a vitória? Isso eu não vou contar, o aprendizado tem que ser seu, ora bolas, ou melhor, bola para o gol.

Por hoje, comemore.

Até a próxima.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

 

 

 

 

 

 

 

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Humanas

E não é que guerreiras também desabam?

Desabar na frente dos amigos pode ser algo corriqueiro, principalmente quando falamos de amor ou falta de dinheiro. Mas o tema hoje não é esse, aqui o assunto foi: mostrar-se humana pra um ser “humaninho” de apenas 6 anos de idade.

Mães são humanas?

Muitas coisas nos assombram à noite antes de dormir. Aquele momento em que temos de esvaziar a mente é justamente o momento em  que o pequeno incorpora super-heróis mirabolantes, que não param de se mover e criar estórias e ações.

Mas voltando, à questão: – Mães são humanas?

Fomos educadas e orientadas ao longo de nossos primeiros anos de vida a pensar num ciclo: crescer, namorar, noivar, casar e ter filhos. Pronto! Linda família feliz se formou! Mas de repente a família feliz “Família Margarina” aquela dos comercias perfeitos, se dissolve. O que restou? Para a sociedade: uma mãe e um filho. E isso é tudo. Nada sobre o que significa a união destes dois seres que são o argumento de muitas outras visões não vistas e não sentidas pela sociedade.

Restou apenas isso? E a vida cotidiana? E a vida particular? Os duelos? Aquela mãe é também mulher e também o chefe da família. Deve ser provedora, dócil, enérgica, responsável, assertiva e sobretudo: eficiente. Competentíssima!

Nos intervalos do dia a dia às vezes ouvimos: – Você está linda! Nossa como você está diferente depois da separação! Está realizada como mulher!? E logo pensamos: como mulher, no sentido mulher bonita e independente, sim! Mas e quando essa mulher independente e “guerreira” também pede colo? Também chora. Temos esse direito?

Dia desses, depois de uma jornada tripla, entre sair da sala de aula e pegar meu filhote para encerrar mais um dia, coloco a cabeça pra fora da janela do carro e vejo uma Lua cheia! A observo por alguns segundos…pare!

Tarefas me chamam! Dar banho, escovar os dentes, conferir o caderno da escolinha, separar roupas sujas… As mães são assim… Ágeis como formigas em busca de comida. Como conseguem ser tão rápidas? Não tenho ideia! Não consigo pensar nisso agora, porque depois que dei banho no meu filho vejo um ser “humaninho” de pijama com as duas mãos semiabertas dizendo: – Mãe, mãe! Olha o que trouxe hoje!

Vejo duas mãozinhas firmes segurando carapaças de cigarras. Desta vez ele pegou muitas, mais de cinco! – Hora de dormir filho, amanhã vemos isso! Exausta, e quando achava que já estava liberada para espiar mais uma vez a Lua cheia na janela, meu filho me pede para explicar por que as cigarras cantam. Mãe, mãe, porque elas ficam assim? Meu pequeno quer encantar sua mãe, quer a presença dela para lhe levar ao sono. Sim! Ele tem apenas 6 anos, ele precisa de mim!

São 23h30. Quando deitei ao lado dele, vieram as lágrimas. Desabei! Segurei ao máximo, mas essa “maldita” arte de ser intensa não me deixa e para não chorar em frente ao meu “super-herói” mixei o choro frustrado com o sorriso triste, gesto típico de uma mulher que (cresceu, aprendeu e amou)  e teve de aprender a “cicatrizar” rápido (como me disse uma amiga), ao ter de lidar com sentimentos fortes, com a emoção de amar e ser amada, mas também de experimentar o gosto do não-amor. Existe isso?!

– Mamãe você está chorando? Por que? Fala pra mim. Dizia ele acariciando meu rosto.

Desabei…e aos prantos:

– Filho, sim estou chorando! Por muitos motivos. Porque sua mãe hoje é também uma mulher que sofre de amor, que erra, que sofre por não conseguir melhores condições financeiras, por não conseguir ser “competentíssima” como mãe, por não ter lhe dado a melhor escola que desejava, que sentiu muitas pressões e opressões do mercado de trabalho, mas que acima de tudo é a sua mãe guerreira que acorda todos os dias em busca de apenas três letras: PAZ.

Somos também as mulheres que desabam, que choram e que desejam proteção, amor e sonhos para os nossos filhos.

Que todas as mães possam simplesmente serem verdadeiras consigo mesmas. Somos mães, mulheres e acima de tudo, humanas.

Cris Saad – Bela Urbana, professora universitária, publicitária, fã do vento, da lua e do acaso. Apaixonada por música e dança, enfim apaixonada pela liberdade, pela loucura do movimento e o gozo do encontro.

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Amor de mãe e filho

(AVISO DE GATILHO: Eu escrevi, li, reli e chorei então prepare o lencinho por que hoje vamos falar sobre amor de mãe e filho)

A pessoa que eu era antes de ser mãe, sabia exatamente como ser uma mãe disciplinada e regrada.
Ao olhar uma criança sem limites na rua ou no mercado, sabia exatamente o que fazer – Isso é birra, nada que uma ou duas palmadas não resolvam. Pensava.
O cabelo cheiroso e a roupa intacta montavam uma adolescente completa que sabia o que queria e com certeza tinha convicção de como lidar com um ser humano sendo ele seu filho.
A pessoa que eu era não sabia nada sobre elefantes ou mamutes, pouco interessava o que comiam ou o som que reproduziam. Não era importante decorar quantas saias a barata diz que tem, nem quantas vezes o elefante incomoda muita gente.
Mas sem problemas, eu sabia exatamente como deveria agir sendo mãe.
Eu sabia perfeitamente até o primeiro chute dentro de mim.
Alguém lá dentro se mexia com movimentos aleatórios e de início eu já tinha me tocado que eu não estava tendo controle nem mesmo sob meu corpo, o que me faria pensar que eu teria controle sobre o que estava invadindo cada parte do meu ser sem pedir licença?
Noah me desconstruiu como ser humano desde a primeira batida do seu coração dentro de mim. A luta constante de procura por identidade, a maternidade me sugou a alma sem ao menos me dar a chance de querer desistir.
Eu me fiz novamente uma nova pessoa. A maternidade me moldou e me deu a chance de experimentar o lugar de Deus.
Não é somente sobre cuidar, dar colo e amamentar.
É sobre ter perdões extras e gratuitos.
A luta gratificante de esculpir espírito e psicologicamente um ser humano para a vida. É uma tarefa árdua, sem muitos recursos, é preciso trabalhar com matéria prima, um trabalho sobre pressão, sem folga, sem descanso, sem paradinha, nem férias.
As vezes da vontade de sair correndo, chorando e pedindo socorro mas levando o filho no colo por que alguém precisa dar o jantar e dar banho e esse alguém é a gente. Tem horas que a gente acha que não vai dar conta, o cansaço vem e com ele o questionamento. Será que eu sou uma boa mãe mesmo?
Por querer sempre o melhor para os nossos filhos achamos que não. Tudo nunca é o suficiente e o filho da outra parece que sempre aprende sempre mais e melhor que o nosso.
Todos os dias, eu me reconstruo como humano, mulher, pessoa e mãe e assim entendo que o sorriso estampado no rosto do meu filho reflete como está sendo meu trabalho como mãe.
Noah é de longe o parceiro mais fiel e dedicado. A companhia perfeita. Nossa sincronia e sintonia de mãe e filho ultrapassa qualquer ligacao amorosa mais direta que possa nos comparar.
O encontro de almas foi selado muito antes de chegarmos aqui. Eu sinto.
E como sinto.
Na pele e na alma, todos os dias quando eu sinto o ar quente da sua respiração sobre a minha face me chamando de Mãe.

De: Sua Princesa
Para: Pitoco da Mamãe.

Gi Gonçalves – Bela Urbana, mãe, mulher e profissional. Acredita na igualdade social e luta por um mundo onde as mulheres conheçam o seu próprio valor. 

 

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Conselhos da Madame Zoraide – 11

Existem muitos olhos por aí. Olhos grandes, pequenos, com cílios longos, sem nenhum. Castanhos, verdes, azuis, mel, cor de sei lá do que mais…

Olhos que enxergam cores trocadas. Olhos que perdem o foco de longe, de perto. Olhos vesgos. Olhos que não enxergam e que desenvolvem outros sentidos para ver o mundo.

E você? Como são seus olhos? Para onde olha? O que enxerga?

Você enxerga o que vê?

Tem olhos que conseguem ver o invisível. Conseguem enxergar a sua alma.

Você enxerga além do que é possível tocar?

Caro consulente se treinar bem conseguirá e vou te contar um segredo, é sensacional, mas esteja preparado para o que irá ver, porque nem toda cor é verdadeiramente aquela cor, existem lentes de contato.

Ver o invisível requer mais do que lentes de contato, requer CONTATO.

Hoje meu conselho é simples. Olhe para olhos que te olham. Enxergue-os.

Até a próxima.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

 

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O próximo beijo por Vinicius

Sempre é para ela. E creio que será assim “até que a morte nos separe” e cá entre nós, espero que esse dia demore muito. Sabe paixão? Pois é, dizem que a paixão acaba logo e depois, aí sim, vem o verdadeiro amor, mas no meu caso, sinto que essa paixão vai longe. Não é que já não haja amor – sim, existe muito amor há tempos, mas com ela, eu vivo as loucuras de um eterno apaixonado. Seja pelo jeito cativante dela, seja pela sua alegria, sua espontaneidade e porque não, pelos seus beijos carinhosos.  Por ela, eu literalmente perco a razão, abro mão de dormir mais cedo, faço coisas que não gosto e outras tantas que adoro fazer só ao lado dela. Ela rouba o meu estoque de beijos. Ela me faz ter vontade de beijar, até porque, as amarguras da vida, vão lentamente, nos fazendo beijar cada vez menos – ainda bem que ela está aqui pra me ajudar a trazer à tona o melhor de mim. Obrigado filha. O próximo beijo sempre é, e sempre será pra você. “Beija eu.”

Vinícius Eugenio – Belo Urbano46 anos, publicitário, redator, atua com criação há mais de 25 anos, mas sem dúvida, a sua melhor criação, feita em dupla com a Leila, foi a Valentina. Espirituoso, prático e pragmático, gosta tudo de preto no branco, até por isso, é corintiano razoavelmente apaixonado. Saudosista confesso, colecionador de objetos antigos e admirador nato de Fuscas antigos. 

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CONSELHOS DA MADAME ZORAIDE – 10

Olá Consulentes, aqui estou eu novamente.

Hoje vou falar sobre verdades. O que é verdade para você?

Verdade é o que ouve ou vê? Nem sempre. Verdade é o que é correto? Sim é, mas o que é correto? A verdade é a ausência da mentira, mas e quando a mentira só é omitida, o resto é verdade?

Todo mundo tem a sua verdade sobre os fatos, mas a verdade tem variedades porque vive na outra esquina também e é vista por outro ângulo. Então, antes de julgar e condenar tudo do outro, pense que a verdade do outro pode ter outro ângulo.

A verdade absoluta ainda não foi encontrada, é uma busca, mas compreenda somos somente parte dessa verdade absoluta.

Lágrimas são lágrimas e deveriam por respeito serem todas verdadeiras. Entendeu? Só derrube lágrimas verdadeiras.

Hoje o meu conselho é que a única verdade que posso dar agora, é que certeza mesmo, são que lágrimas de cebola são verdadeiras. Dessas nunca duvide.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

 

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VIZINHANÇA MUSICAL

Antes de mudar para uma nova casa ou apartamento todas as pessoas deveriam ter acesso ao ‘gosto musical’ dos vizinhos. Esses seres que habitam nosso entorno, quer você queira, quer não. Vizinho, não se escolhe e as portas e muros são delimitações apenas parciais.

Eles vão ouvir nossas discussões e nós as deles. Vamos descobrir seus hábitos, horários e, inevitavelmente, suas preferências musicais! E aí, meu caro ouvinte, é uma loteria!

Só que eu… Ganhei na Mega Sena!

Meu vizinho mais próximo, casa com casa, um cara franzino, calado, pontepretano doente, ouve blues toda manhã. Blues!

Aqui por perto, um pianista toca música clássica todas as tardes. Quando saio com os cachorros, sigo a música numa busca vã, nunca consegui descobrir de onde vem. Só sei que vem do alto.

Numa casa com muros altos na travessa ao lado, vira e mexe rola uma banda. Às terça até umas onze e às sextas até de madrugada, uma boa parte do bairro curte rock’n roll honesto de todo tipo.

Isso sem falar no corneteiro! Um cara (suponho!) que passa pelas ruas do Bosque, sempre a noite. Toca músicas conhecidas de todo tipo usando uma corneta tosca. É emocionante!

Diz aí? Eu sou ou não sou abençoada por Chuck Berry, Jota Quest, Chopin, Queen, Raul Seixas?

PS: É claro que por aqui passam carros tocando músicas do tipo ‘aquelas que não devem ser nomeadas’, parece que quanto pior a música, mais alto o som. Mas isso dura apenas alguns segundos, as janelas estremecem, os cachorros protestam e depois tudo volta ao normal.

 Santa Cecília que continue me protegendo… Em nome de Chico, Caetano, Gil e João, Amém.

Carla Dias Young – Bela Urbanas, tem 46 anos é jornalista, (tenta ser) escritora e trabalha na empresa ‘Young.comunicação Consultoria em Comunicação e Licenciamento Ambiental’. Nasceu em Santos, mora em Campinas, é casada e tem dois cachorros e uma gata, todos vira-latas.