Será que é tempo de que?
Tempo de alegria?
Tempo de euforia
Ou o tempo da tristeza
Tempo de que?
O tempo não tem tempo
Não tem tempo de esperar
Mas há tempo de sonhar
Tempo de sonhar dormindo, acorda! tempo de aguardar…
O tempo não espera,
Haja tempo para viver
O tempo nos espera, pra sorrir
O tempo sempre espera
O tempo de ir é vir
Temos tempo… o tempo de amar.
Tag: Macarena Lobos
Rita
Conhece uma Rita?
Ela? Habita!
Habita no mar, na areia,
Nas águas dos rios,
Nos ares do ar.
Perguntei sem pretensão de resposta, mas logo sorriu:
– Rita, esse vestido cinza?
– Ahhh, esse meu vestido cinza é cheio de brilhos e tafetá, tem bolinhas pretas na gola, é lindo como a vida!
– Olha o patinete? Moderno, cheio de luzes… oba! E tem velocidade…ufa… tem freios!
– Andarei pelas ruas, com a liberdade da alma e o corpo livre com o vento nos meus olhos.
– Vou voar pelas ruas sem tempo para voltar.
– A Rita é assim, sem parar.
– A Rita? A Rita me inspira, ouve, mas faz o que quer… ela expira, respira, vive, segue… solta, livre para simplesmente amar!
Macarena Lobos – Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
Morro do Chapéu
Era um lugar distante,
qualquer bússola não era precisa,
de tantos minérios ao redor…
Os girinos, filhotes de sapos
que ainda não eram adultos
para nos dar algum tipo de sensação esquisita,
moravam no lago, ali,
eles eram capturados em garrafas de Coca-Cola que ainda eram de vidro.
Deveriam ter cobras nesse lago,
mas éramos crianças,
tudo era permitido na nossa fantástica caixa de imaginação.
Como era boa aquela neblina,
que se confundia com nossas galochas,
aquele cheiro de orvalho da manhã,
aquela tarde de granizo nas nossas costas,
batiam com força e machucava,
mas nossa alegria era maior… só brincadeiras!
Ah, a inocência… doce inocente.
As mamonas quase assassinas
faziam parte do estilingue,
só na espera de alguém passar…
éramos sem tempo para nos definir,
éramos infantis na sua mais querida infância.
Macarena Lobos – Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
Sensorial
Brisa gelada
Redondo caminho
Algodão doce, maresia
Heidi na tela
Mar pacífico,
Gaivota no ninho
Carioca no carteado
Minha vó,
Com sorriso do lado
Melancia e um bom vinho.
Partiu? Pra onde?
Quintero, los enamorados
Pinheiros cercados
Vista à vista,
Um barco, o oceano…
Sempre…as memórias
Um bom ano
Cheio de histórias.
Macarena Lobos – Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
Pela metade e nada certo
São os dias corridos.
É o que tem pra hoje, amanhã e o futuro.
Presente
Moro junto mas não sou casada
Tenho uma casa mas apenas a usufruir
Um carro, pela metade
Um trabalho, vários e ao mesmo tempo não sei
Uma comadre, talvez quem sabe, só quando é chamada e pode ser…
Amigo, talvez um…
Amigas? Distantes na geografia
Uma família distante… de amor
Uma filha… eterna no meu coração.
Macarena Lobos – Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.