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Vida que segue

A vida segue com sua majestade
Alheia a qualquer vontade
É uma menina determinada
Que parece que se arrisca
Mas no fundo ela nem pisca!
Seu olhar determinante
Foca apenas no instante
Pois seu ofício é criar
Não há tempo para lamentar…
Suas pegadas são incansáveis
E mesmo que se queira parar o tempo ou fazer com que ele voe
Os segundos vão passando
Com o nascer de cada dia
Não há tempo para pausa
De tristeza ou alegria
O passado não faz parte dos seus planos
Sua tarefa é renovar e nunca parar…
É uma estrutura perfeita e generosa
Que permeia cada ser
E que vibra o tempo todo
Com vontade de viver.

Carolina Salek Fiad – Bela Urbana de 44 anos com coração de 15. Alma que contempla a arte e acredita que o amor é o que traz sentido para a vida.
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Caminhos no deserto

Deserto lugar de vida em meio as impossibilidades.

A vida acontece em meio a períodos que se alternam, assim como as estações do ano. Há momentos férteis repleto de flores a desabrochar e, outros áridos como folhas secas levadas pelo vento.

É interessante observar como as coisas estão interligadas, de modo que uma dimensão da vida aponta para o seu contrário, ou seja, para haver a primavera o outono se faz necessário e vice-versa.

Não aceitar o movimento natural da vida é resistir ao desabrochar de um novo caminhar mais autêntico e potente. A natureza nos mostra esse movimento, quando o stress causado pela força das mudanças das estações que precedem a primavera, faz com que a planta aprofunde suas raízes, buscando assim nutrientes, os quais ao serem levados através da seiva, irá revitalizar e transformar todo aquele esforço em uma semente carregada de novas possibilidades.

Há caminhos aonde o deserto se coloca como única travessia possível para chegar aos vales verdejantes e, assim encontrar terras habitáveis. O deserto exige de nós coragem, resiliência, sabedoria para armazenar elementos de fé, esperança e amor a vida. Logo se tornará possível reconhecer e contemplar a grandeza de um cacto florido, bem como a beleza de um oásis.

A vida que brota no deserto nos mostra a possibilidade de transformar o pouco em suficiente, como faz os cactos e o camelo ao armazenarem a água necessária para a travessia.

Quando pôr fim ao alcançarmos o solo fértil, possivelmente seremos inundados por uma alegria tamanha, que tudo ganhará um novo colorido, cada desabrochar de uma flor se tornará em um milagre e, ao nos perceber como instrumento através do qual a vida se reproduz, passaremos a ter responsabilidade em nos tornar canal para que a vida possa fluir dentro e fora de nós.

Entendo que a felicidade tem a ver com momentos, os quais movidos por um sentido de entrega a um Amor absoluto pela vida, nós lançamos com fé e confiança na direção do desconhecido que há em nós e no mundo, transcendendo o aqui e o agora e, assim abraçando a eternidade. A partir de um novo olhar poderemos então construir uma nova rede de significados, redimindo a nossa existência tornando a uma experiência única, intrasferível e especial.

Aos adquirirmos a consciência da grandeza do que significa estar vivo, não fará sentido deixarmos para depois ou delegarmos a outros a aventura de nos reinventar na direção do universo infinito que nos habita.

Gostaria agora de falar com você que por alguma razão está lendo esse texto:   Supere o medo da angústia que o desconhecido pode provocar, pois ela é o motor de toda a criação, apenas deixe se emergir por inteiro, com seus lugares floridos e áridos. Será no encontro desses lugares aparentemente opostos, que a vida se fará, assim como o fogo que nasce entre o atrito de duas pedras.

De acordo com as escrituras sagradas, Deus, diante da falta de esperança e angústia do povo de Israel, que encontrava-se atravessando o deserto rumo à terra Prometida, diz o seguinte: Isaias 41: 18 – “Abrirei rios nas colinas estéreis e fontes nos vales. Transformarei o deserto num lago, e o chão seco em mananciais”. E assim a vida se refaz.

Maria das Graças Guedes de Carvalho – Bela Urbana. Psicologa clinica. Ama a vida e suas dádivas como ser mãe, cuidar de pessoas e visitar o mar.
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A Tal do Natal

A Tal era a vizinha da minha bisavó.

Eu era uma menininha de 05 anos.

A bisavó era pequenininha mas era maior que eu.

Era véspera de Natal e todos se reuniam na casa da bisa. A vó, o vô, as tias avós, as tias, tios, primos de primeiro e segundo grau, embora eu nem soubesse o que era isso e a Tal.

A noite era de festa, música, cores e muitos sabores. Eu toda bonitinha, lacinho, sapatilha e roupinha rosa. A Tal, parecia uma árvore de Natal, saia curtinha, sapato salto, cabelão, muitas pulseiras e batom vermelho.

A casa ficava em festa. O piano era tocado, de mãos em mãos, as vezes a quatro mãos.

A Tal estava sempre comendo.

Nós crianças brincávamos, corríamos de um lado para outro, dando voltas na árvore da frente, mas vira e mexe dávamos de cara, ou melhor, nas pernas da Tal.

Quando o relógio batia 23h45 íamos todos para a sala como a bisa queria. Dávamos as mãos e rezávamos. Eu não entendia muito toda aquela reza, mas sentia que aquilo era importante e ficava quietinha, meus primos eram bagunceiros e não paravam deixando minha tias enlouquecidas.

Aquele ano eu vi a Tal chorando naquela hora, ela abaixou a cabeça e as lágrimas caíam. Eu tão pequena, vi quando as lágrimas pingaram no tapete. Não era para ninguém ver, mas eu vi tudo, inclusive que só eu vi. A Tal viu que eu vi. Nossos olhares se fixaram  por segundos como se fossem uma eternidade.

Papai Noel chegou com seu HOHOHO e quebrou esse olhar ou qualquer coisa que viesse a seguir. Suadão, nunca vi Papai Noel com tanto calor. Cadê o tio Zé? Diziam que ele tinha medo e por isso sempre sumia nessa hora, as crianças corriam para achar o Tio medroso, mas Papai Noel mais rápido começava a chamar o nome das crianças para dar os presentes e todos voltavam correndo.

Que bagunça. Que alegria, a Tal ajudava Papai Noel e entregar os presentes e quando o saco ficou vazio, ele saiu sem o trenó, andando pela porta da frente. Eu fui escondida ver como ele ia embora e para minha surpresa, vi Papai Noel beijando a Tal.

Descobri. Ela era namorada do Papai Noel. Sai correndo, eufórica, para contar o maior segredo de todos os tempos, mas a Tal me impediu e pediu que eu não contasse para ninguém porque segredos de Natal nunca podem ser revelados. Etc e TAL.

Fiquei quieta, mas feliz porque o segredo do Papai Noel só eu sabia. Que noite feliz!

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

Foto: @gilguzzo @ofotografico

 

 

 

 

 

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A certinha da sociedade

Cristina é uma cinquentona, bonita, fina, cheirosa, que anda com um carrão novo importando e tão perfumado quanto ela.

Mãe de um jovem adulto, rapaz bonito também, moreno, como ela. Ela torcia para que filho casasse com uma loira, vivia dizendo “brincando”: – precisa clarear a família. Falava em tom de brincadeira e nem se dava conta o quanto preconceito tinha em sua fala, no fundo queria mesmo ter netos loiros, de morenos já bastava sua família e a do marido.

Marido esse muito bem sucedido, alto executivo, viajado, andava com seu carrão do ano importado, sempre com o ar condicionado ligado e com vidros blindados. Nesse país não tem como ser de outra forma, pensava. Sorte que seu dinheiro permitia esses gastos.

Ela tinha se aposentado há um ano, fez carreira pública, se aposentou muito bem, preferiu ter seu dinheiro para suas despesas pessoais e para alguns segredos. Segredos tão escondidos que é difícil imaginar aquela mulher que adora fazer caridade na igreja com seus segredos.

A guerra pelas eleições fervia na internet, mas ela preferia não dar palpite. Falava sua opinião para grupos pequenos de amigos, todos que pensavam como ela. Se alguém pensasse diferente, já olhava por cima, com desdém, pedia licença, afinal, era educada e saia de perto. Para que discutir política?

A vida dela é chata, assim como ela, bem chata. Era desejada por outros chatos e infelizes, afinal o poder do dinheiro e ainda da beleza, mesmo que morena, ainda causavam impacto e fetiche nesses outros iguais.

O marido e ela, tinham aquela união estável e chata onde a paixão foi embora há muito tempo, se é que existiu em algum dia. Cada um no seu mundo solitário, perfumado e protegido. A casa andava mais quieta do que antes, sempre foi uma casa de pouco barulho, mas depois que o filho foi estudar fora, o silêncio é quase mortal.

Aquele candidato é verdadeiro, homem que fala o que pensa, se encantou. Chegou a sonhar com ele. Um sonho que jamais poderia ser compartilhado. Um sonho onde aquele homem a amarrava na cama e berrava com ela, Ela frágil, ele forte, e não é que ele tinha algo do seu pai quando dava bronca nela e em suas irmãs.

Em segredo ficou esse sonho, assim como os outros que ninguém jamais poderia imaginar naquela figura tão perfeitinha da sociedade do alto escalão. Esses segredos eram quase uma felicidade.

Vivia de quases e tanto fazia o resto.

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

Foto Adriana: Gilguzzo/Ofotografico.

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Conselhos da Madame Zoraide – 12 – bananas

Pense em quem é você. Reflita sobre seu comportamento.

Você é daqueles que ficam só atirando pedras ou constroem algo?

Você anda para a frente ou anda sempre na esteira?

Você sabe me dizer quem te definiu ou o quê?

Fácil é falar dos outros, fácil é ser raso, fácil é não crescer.

Ninguém pode fazer por você. Ninguém pode achar tudo por você. Cresçam consulentes.

Aqui e onde você está também pode ser um bom lugar. Existe algo há fazer que é bonito. Faça.

Em tempos quentes de eleições o que mais vemos são bananas por aí, lá e cá. Bananas brigando, bananas amassadas, bananas enfeitadas. Chega. Deixe de ser banana.

Afinal, em terra de bananas qualquer mamão é rei! E isso é outro perigo.

Atenção!

Até a próxima e em com mais frutas em nossos cardápios.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

 

 

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Fragmentos de um diário – 27

Fui com o R namorado no shopping, na casa da C e depois na sorveteria, onde soubemos que é proibido dar um beijo na boca, onde o garçom veio até nós e se nos proíbe dizendo que não pode “gestos amorosos” no local.

Eu odeio essa conduta moralista que na verdade é só cínica.

Um beijo, o que tem demais?

19 de dezembro – Gisa Luiza – 19 anos

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :). A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza

Foto Adriana: Gilguzzo/Ofotografico.

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Fragmentos de um diário – 26

Dei os pêsames e foi assim que acabou o que nunca foi o que eu queria que tivesse sido. Foi a última palavra. A última, distante da penúltima. Todas distantes, poucos foram os momentos que as palavras não foram distantes.

Entender agora que pêsames foi a última para fechar aquele capítulo foi pesado.Tudo era pesado. E quando tudo é pesado não existe braços que aguentem… um hora cai e pode quebrar.

Nem sei se quebrou, mas caiu. Por muitos anos essa foi minha última palavra para ele. Palavra que esqueci, como esqueci vários detalhes, mas reler me faz lembrar e sentir de forma estranha toda essa história.

Talvez não seja bom mexer com os mortos, eles ressuscitam algo em você e se já morreram é melhor deixar essas memórias em paz. Reviver é se prender ao que já não existe mais. O tempo é outro, mas somos sempre um pouco do nosso ontem, para o nosso melhor e nosso pior.

As coisas não precisam ter mais peso do que já tiveram. Quero deixar o passado descansar em paz. Dar pêsames ao que me prende a ele. Jogar fora as armadilhas que levam as dores.

Passou e só o que ficou na minha memória e no meu coração verdadeiramente está vivo e assim deve ser. Preciso aprender enterrar de vez, deixar ir, esquecer os detalhes do passado. Zumbis só são legais nos filmes.

14 de agosto – Gisa Luiza – 50 anos

 

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :). A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza

Foto Adriana: Gilguzzo/Ofotografico.

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Deixe ir

A VIDA É SIMPLES E O UNIVERSO SEMPRE CONSPIRA A NOSSO FAVOR

Por isso é importante permitir que a vida possa seguir seu próprio rumo.

O que tem que acontecer, acontece.

O que não tem que ser, nunca se concretiza.

Insistir demais em algo que nunca se desenrola, impede que nosso real caminho nos seja concedido.

É importante sabermos viver em comunidade. É necessário aprender a acolher e compreender as necessidades do próximo.

Mas o crescimento e o desenvolvimento da alma são processos solitários.

É absolutamente inócuo tentar realizar esse processo pelo outro, por mais próximo e querido que este lhe seja.

O grande segredo da vida é saber abrir mão e deixar partir.

E então estaremos prontos para amar e receber as bênçãos que essa vida nos preparou.

Há uma canção de um recente desenho infantil que traduz perfeitamente todo esse caminhar.

Que as crianças dessa geração incorporem esse modo de viver a vida!

Let it go, let it go (Deixe ir, deixe ir)
Can’t hold it back anymore (
Não posso mais segurá-lo)
Let it go, let it go
(Deixe ir, deixe ir)
Turn my back and slam the door
(Viro as costas e bato a porta)
And here I stand
(E aqui estou)
And here I’ll stay
(E aqui vou ficar)
Let it go, let it go
(Deixe ir, deixe ir)
The cold never bothered me anyway
(O frio nunca me incomodou de fato)
It’s funny how some distance
(É engraçado como uma certa distância)
Makes everything seem small
(Faz tudo parecer pequeno)
And the fears that once controlled me (E os medos que uma vez me controlaram)Can’t get to me at all (Não podem mais me atingir)
Up here in the cold thin air I finally can breathe
(Aqui em cima no ar frio e fino eu finalmente posso respirar)
I know I left a life behind (Eu sei que deixei uma vida para trás)
But I’m too relieved to grieve
(Mas estou muito aliviada para me afligir) 

Noemia Watanabe – Bela Urbana, mãe da Larissa e química por formação. Há tempos não trabalha mais com química e hoje começa aos poucos se encantar com a alquimia da culinária. Dedica-se às relações comerciais em meios empresariais, mas sonha um dia atuar diretamente com público. Não é escritora nem filósofa. Apenas gosta de contemplar os surpreendentes caminhos da vida.

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Conselhos da Madame Zoraide – 12 – Hoje é dia de GOL!!

Olá consulentes brasileiros, hoje é dia de GOL!

Existem dias e DIAS.

Dias de derrota e dias de vitória. A vida é assim, os dois lados, um aprendizado sempre.

Dizem muito que as pessoas aprendem com as derrotas, com os fracassos, com as dificuldades, com os “nãos”. É verdade e óbvio, mas é claro que o pré-requisito é sempre estar disposto a querer crescer, aprender e melhorar como SER.

A grande questão que quase ninguém percebe é que as pessoas também aprendem e muito, com as vitórias. Sim, vitórias.

Aprender com a vitória é bem mais difícil do que com a derrota, porque a vitória te leva automaticamente para um lugar melhor e nesse lugar melhor a arrogância cresce se você deixar.

Se a arrogância cresce a lição da vitória não foi aprendida, saiba disso.

Quer saber qual é lição com a vitória? Isso eu não vou contar, o aprendizado tem que ser seu, ora bolas, ou melhor, bola para o gol.

Por hoje, comemore.

Até a próxima.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

 

 

 

 

 

 

 

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FELICIDADE

É estar de bem, é estar de mal.

Brincar, brigar, chorar, amar

Rir de mansinho, quietinha

E gargalhar algo, mas bem espontâneo

É um sim a tudo,

Um sim ao não.

É a descoberta dos limites

É o querer mais, sempre mais

É poder ser contudo simplesmente você.

E descobrir do nada um mundo

E brincar com o sério, com o mais absurdo e triste sério.

Felicidade é simples, é de verdade, é todo dia.

É apenas uma questão de vontade.

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

Foto Adriana: Gilguzzo/Ofotografico.