Posted on 1 Comment

A vida e suas infinitas possibilidades

Já tive medo de ficar sozinha
Os fantasmas das experiências negativas do passado
Me faziam temer os padrões destrutivos

O medo se misturava ao desejo
Desejo por uma relação com conexão genuína
Meu coração ardia
Mas lá dormia a semente da esperança

Foram 10 anos de coração ressequido, ferido
O estado de alerta estabelecido
A fuga era certeira a qualquer possibilidade de interação

Nas fugas, me sentia perdida de mim, sem rumo na vida
Vida?
Que vida?

Eu sobrevivia acompanhada de um vazio na alma
De mãos dadas a solidão
Nada, absolutamente nada, me preenchia.
A tristeza me invadia e nada florescia.

Aquele coração ressequido tinha sede
Uma sede insaciável de mudança,
E nas andanças, mudei

Mudei 5 vezes de casa, 2 vezes de cidade, 3 vezes de trabalho;
Nenhum lugar me cabia
Nenhum lugar me preenchia
Meu lugar no mundo, parecia que não existia

Nessas andanças, entendi que a principal mudança seria interna.
Me abri, me permiti.
Vivi uma reforma profundamente íntima.

Onde no processo de arar meu coração,
Encontrei também sementes de tesão
O tesão de viver e florescer

Os primeiros brotos foram da esperança
Aquela semente que dormia.
A primeira e mais bela flor, foi a do desejo

Foi regando os anseios de uma nova vida,
Que a vida se manifestou e fluiu através de mim

Nesse tempo de arar, regar e cuidar dessa terra chamada coração,
Encontrei alguém a quem dar as mãos
Decidimos juntos cuidar desse jardim da vida compartilhada

Onde semeamos amor, parceria, lealdade e proteção.
Hoje floresce respeito, aceitação, compaixão e perdão.
Unidos damos manutenção a cada coração

A vida é permanente, é terra fértil.
Seus caminhos são em círculos.
Cada um tem em si as sementes das infinitas possibilidades.

O que tens plantado nos caminhos da vida?

Luana Carla Levy  – Bela urbana, analista corporal e comportamental. Sua paixão é poder contribuir para evolução da nossa espécie através do seu trabalho, sendo facilitadora do processo evolutivo interno, auxiliando pessoas a encontrarem soluções para seus conflitos de forma mais harmoniosa possível, respeitando seu funcionamento natural. E assim viverem em paz consigo e com o ambiente a sua volta.
Posted on Leave a comment

Pela metade e nada certo

São os dias corridos.
É o que tem pra hoje, amanhã e o futuro.
Presente
Moro junto mas não sou casada
Tenho uma casa mas apenas a usufruir
Um carro, pela metade
Um trabalho, vários e ao mesmo tempo não sei
Uma comadre, talvez quem sabe, só quando é chamada e pode ser…
Amigo, talvez um…
Amigas? Distantes na geografia
Uma família distante… de amor
Uma filha… eterna no meu coração.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.

 

Posted on 1 Comment

Sobre a vida e minha caminhada

Após dez anos caminhando, finalmente alcancei setenta e quatro,
Indaguei-me, sobre a vida e minha caminhada,
Que iniciou há décadas, uma longa jornada,
Aos quatorze, vislumbrei que a vida não me tornaria um astro,
Mas, como meu apelido é Luta, fui deixando meu rastro.

Minha mente sábia, pela neuroplasticidade, sendo esse o fato,
Revelou-me que mantive a promessa feita aos sessenta e quatro,
Em meio à pandemia, busquei ação, inovação e profundidade,
Estudando para quando chegar vitorioso aos oitenta e quatro,
Portanto, com sempre continuei lutando e construindo meu lastro.

Respondida a pergunta, com grande entusiasmo celebrei,
Enfrentando sem medo o temível travesseiro, me aconcheguei,
Durante a década e CrossFit a zelar mantive a peteca no ar,
Um Balanço Patrimonial Mental neuronal completo apliquei,
Com o saldo total e positivo descansei e belos sonhos sonhei.

L.C. Bocatto– Belo Urbano. Diretor do Instituto IFEM – Instituto da Família Empresária. Criador da Ferramenta de Análise Científica Individual e Familiar. Formações – Mestre em Comunicação e Mercado, MBA em Controladoria, Contador, Psicanalista Terapeuta com foco em famílias e indivíduo com problemas Econômicos (perda de riquezas) e Financeiros (saldos negativos de caixa)
Posted on 1 Comment

Vida que segue

A vida segue com sua majestade
Alheia a qualquer vontade
É uma menina determinada
Que parece que se arrisca
Mas no fundo ela nem pisca!
Seu olhar determinante
Foca apenas no instante
Pois seu ofício é criar
Não há tempo para lamentar…
Suas pegadas são incansáveis
E mesmo que se queira parar o tempo ou fazer com que ele voe
Os segundos vão passando
Com o nascer de cada dia
Não há tempo para pausa
De tristeza ou alegria
O passado não faz parte dos seus planos
Sua tarefa é renovar e nunca parar…
É uma estrutura perfeita e generosa
Que permeia cada ser
E que vibra o tempo todo
Com vontade de viver.

Carolina Salek Fiad – Bela Urbana de 44 anos com coração de 15. Alma que contempla a arte e acredita que o amor é o que traz sentido para a vida.
Posted on Leave a comment

Poesias urbanas e nada humanas

A vida na cidade descrições,
Detalhadas de como viver,
Em uma grande metrópole,
Incluindo o ritmo acelerado,
De culturas, desafios e todas,
As belas, urbanas e humanas.

Contendo, Fernandos, Clarisses,
Rosalvos, muito tantos e Adrianas,
A vida na cidade pode ser solitária,
A poesia urbana, chocante e tocante,
Brilhante, elegante ou embrionária,
Explorando tristeza, amor ou solidão,
Diurna ensolarada, noturna estrelada,
A poesia em belas, urbanas e humanas.

Nossa breve, longa vida humana,
Com todas suas belezas urbanas,
Com a tecnologia em conectividade,
A poesia urbana agora tem novidade,
Chega tecnológica isso é verdade,
Ideias podem deixar de serem humanas,
Mas, via I.A. presentes em localidades,
Poesia belas, urbanas e sem humanidades.

Sem o afeto e toque de pele com pele,
Humanas distantes soltas pelas cidades.
Grava o impacto do total urbanizado,
Traz para todos, os versos e a emoção,
Sem ter ninguém ao seu lado.

E, nessa arquitetura urbana,
Das belas paisagens humanas,
Com arranha-céus tocando nuvens,
Monumentos de eventos passados,
Podem no futuro ser uma fonte,
De poesia urbanas e nada humanas.

Não somente pelo “tesão” da ideia,
Ou inspiração do cardio que brada,
Poesia urbana como “essa” chega,
Para mim, como para você,
Idealizada pelo ChatGPT.

L.C. Bocatto– Belo Urbano. Diretor do Instituto IFEM – Instituto da Família Empresária. Criador da Ferramenta de Análise Científica Individual e Familiar. Formações – Mestre em Comunicação e Mercado, MBA em Controladoria, Contador, Psicanalista Terapeuta com foco em famílias e indivíduo com problemas Econômicos (perda de riquezas) e Financeiros (saldos negativos de caixa)
Posted on 3 Comments

Manifesto

PRIMEIRO, O PÃO. DEPOIS, O RESTO.

UM DIA DISSE MEU PAI:

“SEU CAMINHO É PELO CHÃO,

AQUI NÓS TEMOS CABRESTO.

MEU FILHO, CONQUISTE SEU PÃO

E SE ESQUEÇA DE TODO O RESTO”.

MAS, NÃO.

QUIS CONTRARIAR A RAZÃO,

INVENTAR UM CAMINHO A SEGUIR.

SEM ASAS, ME FIZ AVIÃO.

AOS POUCOS, COMECEI A CAIR.

PRIMEIRO,

COME-SE O PÃO,

BEBE-SE O VINHO… E A CERVEJA!

DESTRAVA-SE A COLUNA.

ALIVIA-SE A DOR.

PROTEGE-SE DO FRIO.

CONHECE-SE A EUROPA.

TIRAM-SE FOTOS

E AS EXIBEM PARA OS AMIGOS.

CORTA-SE O EXCESSO.

CORTA-SE O CABELO,

PINTAM-SE AS UNHAS.

ADQUIRE-SE CELULAR,

E DEPOIS OUTRO, MELHOR.

COLECIONAM-SE CANUDOS.

ESCOLHE-SE A CAPA DE UM LIVRO,

PARA OSTENTÁ-LO NA ESTANTE,

E PARA SERVIR DE POST.

GANHA-SE DINHEIRO,

COMPRAM-SE IMÓVEIS,

TROCA-SE DE CARRO,

CONQUISTA-SE STATUS,

E OFERECEM-SE FESTAS.

CUIDA-SE DOS FILHOS,

MIMAM-SE OS NETOS.

VAI-SE AO FUTEBOL E AO SAMBA.

VAI-SE À IGREJA, PERMUTAR COM DEUS,

E AO PAI-DE-SANTO (PARA GARANTIR).

VAI-SE AO ANALISTA,

AO MASSAGISTA,

AO PAISAGISTA, ESTETICISTA, OFTALMOLOGISTA…

IMPOSSÍVEL CONCLUIR A LISTA!

VAI-SE AO PSIQUIATRA, QUANDO TEM VAGA.

E, LÁ, GARANTE-O, COM SOBRA, O SEU GANHA-PÃO.

ADOTA-SE MAIS UM GATO,

LEVA-SE O CACHORRO PRA PASSEAR…

VERIFICA-SE O TEMPO, A DISPOSIÇÃO, A FINAL DO BIG BROTHER E AS POSTAGENS INTERESSANTES, SUBMERSAS NUM MAR DE TOLICES.

AÍ, SIM!

DEPOIS, E SÓ DEPOIS,

APRECIA-SE O INTOCÁVEL.

EIS A VERDADE BRUTAL. EIS A DEMANDA CARNAL.

POR TANTOS E TANTOS ANOS, PASSEI POR

ENSAIOS LONGOS.

POLTRONAS VAZIAS.

CENÁRIOS NO LOMBO.

DORES DORSAIS.

CONTAS QUE NÃO FECHAM.

DIRETORES INAPTOS HISTÉRICOS.

ATORES COM SEDE DE APLAUSO.

ATRIZES QUE FOGEM DE ENSAIO.

VAIDADES INCONTROLÁVEIS.

TOLOS QUE DIZEM AMAR

A ARTE QUE NUNCA FAZEM.

APRENDIZES QUE LOGO LHE ESQUECEM.

INSCRITOS QUE DESAPARECEM.

JOVENS QUE PEDEM DESCONTO.

EMPRESAS QUE PEDEM DE GRAÇA.

PLATEIAS QUE PEDEM RISADAS.

COLEGAS ROGANDO PRAGAS.

E EXPLORADORES DE PLANTÃO.

HORAS E HORAS DE PREPARO

PARA QUEM LHE DEIXA NA MÃO.

AFINAL DE CONTAS… PRIMEIRO, O PÃO!

EIS A VERDADE, AFINAL! EIS O QUE HOJE É NORMAL:

QUANDO SE SOBRA A VERSÃO

DE UM CENÁRIO SOMBRIO E FUNESTO,

TODOS GARANTEM O SEU PÃO.

NINGUÉM SE LEMBRA DO RESTO.

CANSADO DAS COISAS QUE “SÃO”,

NA GOELA, ESSE BOLO INDIGESTO,

AINDA NÃO ENCONTREI MEU PÃO,

MAS NUNCA DESISTIREI DO RESTO,

POIS É NA ENTRESSAFRA DO GRÃO,

QUE ATUA O EU-MANIFESTO.

QUEM SABE EM OUTRA ESTAÇÃO,

NUM MODO DE VIDA MODESTO,

À REGRA SE JUNTE A EXCEÇÃO

E O PÃO SE MISTURE COM O RESTO?

Por enquanto, assim é. Assim será. E desistir não é opção.

Edigar Contar – Belo Urbano, 53 anos, 36 deles dedicados às Artes Cênicas. Fundador da CPA, Contar Produções Artísticas, um espaço reservado à sensibilidade e ao desenvolvimento da linguagem artística.

 

Posted on 1 Comment

Mareamar

O mar e o amar
O mar e o caminhar
O mar e o despentear
Amo, caminho e me encanto no mar.
Cabelo ao vento, areia, pedras, conchas me encontro com o mar e o amar.
Brisa, sal, pôr do sol e o mar, desencanto se vai, sobra o acalmar.
Como amar se não se amar?
O mar segue a ensinar, no movimentar das ondas
às vezes suave, às vezes feroz, as lições do amar.
Do amanhecer ao pôr do sol há beleza no mar, quero ver beleza
nas luzes e sombras do amar, que tudo é mar, amor e amar.

Eliane Ibrahim – Bela Urbana, administradora, professora de Inglês, mãe de duas, esposa, feminista, ama cozinhar, ler, viajar e conversar longamente e profundamente sobre a vida com os amigos do peito, apaixonada pela “Disciplina Positiva” na educação das crianças, praticante e entusiasta da Comunicação não-violenta (CNV) e do perdão.

 

Posted on 7 Comments

QUEIJO OU BEIJO?

shutterstock_145560532

Queijo ou beijo?

Beijo ou queijo?

Dou um beijo ou como um queijo?

 

Queijo ralado,

queijo mussarela,

queijo gorgonzola.

Beijo no rosto,

beijo na testa,

beijo na boca.

 

Queijo com presunto

Beijo com abraço

Queijo do Alemão

Beijo do Negão

 

Queijo comprado pode

Beijo roubado também

Beijo comprado não pode

Queijo roubado também não

 

Queijo é saboroso.

Beijo é amoroso.

Doce de queijo é bom.

Beijo doce também é bom.

 

E agora?

Dou um beijo ou como um queijo?

eu desnhada por carol

Adriana Chebabi (aqui desenhada pelos olhos de sua filha Carol) – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas as histórias do projeto. Publicitária, empresária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos. Entre um queijo e um beijo, prefere o beijo 🙂

 

Posted on 3 Comments

SEGUNDA FEIRA

shutterstock_176813414

Toda segunda promete.

Promete mais que qualquer outro dia.

Promete não só o dia. Promete pela semana toda.

Toda segunda é assim, mas é melhor quando o final de semana foi divertido e bem vivido.

Segunda renova os desejos, de que o trabalho seja próspero, de que a prova seja boa, de que a aliança seja aceita, de que as notícias sejam positivas, de que os sonhos se concretizem.

Segunda é um dia novinho. Folha branca, alma nova, esperança.

Toda segunda é dia de NASCER de novo.

Adriana Chebabi

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas as histórias do projeto. Publicitária, empresária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos. Gosta das segundas e de todos os outros dias da semana 🙂

 

Posted on Leave a comment

Dentro do meu espaço tinha o tempo…

10428533_10205487407169952_1071995358237156935_n post Renata

Dentro do meu espaço tinha o tempo.
Partes de mim que espalhei pelo mundo, parte dos mundos que guardei em mim.

Dentro do meu espaço tinha o tempo.
Tempo de verdes montanhas, cheiro do mato molhado, noites com brisa quente…eu sou do mundo, sobrevivente.

Dentro do meu espaço tinha o tempo.
Levem meus encantos, cubram-se com luzes…sou um punhado de lembranças boas depois de um dia de chuva.

Dentro do meu tempo … Dentro do meu espaço…
Me recebo num olhar de acalento, cabendo mais em mim do que caberia no mundo…feliz.

10958210_10205888085426658_4684666609892689174_n - Renata Lavras Maruca

 

Renata Lavras Maruca Mulher, mãe, publicitária e cronistas nas horas de desespero. Especialista em marketing de conteúdo digital. Observadora do universo humano e suas correlações” intermundos” (reais e virtuais). Viciada em doces, gordinha por opção e encantada pela sedução inteligente. Prefere sempre vestir em palavras escritas tudo aquilo que reflete ou carece de análise. Resumindo: Complicada e perfeitinha