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A roda da vida

A roda da vida

roda

Como a roda do carro

Como a roda-gigante

Como as rodas dos carrinhos do supermercado rodam.

A vida não é uma roda, mas roda.

As vezes em cima, as vezes embaixo.

Nem tudo que roda é redondo,

mas todo objeto que roda é.

E o sujeito além de ser um ser,

pode ser um substantivo, pronome, frase nominal…

ele também roda?

Ou a roda da vida é que roda esse sujeito?

Nas voltas das rodas do mundo,

dentro dos carros, nos supermercados, nas rodas-gigantes…

Esse sujeito é você, sou eu e quem mais vivo estiver.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.

 

 

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Pertencimento

É uma gaveta funda, sem fundo, onde coloquei os sonhos, os objetos pertencentes não mais a mim, mas a um “mim” já inexistente.
“Oi!
Tudo bem?
Cheguei!
Que que você acha? O azul ou o amarelo?
Você viu meus óculos?
Adivinha quem eu encontrei!
Vamos comigo?
Quer um pouco?
Vixi…. esqueci.
Coça minhas costas?
Péra aí!
Tô morta hoje.
Faz um favor, traz uma água prá mim?
Desculpe. Foi sem querer.
Me ajuda aqui?
Bom dia!
Olha isso!
Vou tomar banho.
Eu não quero, obrigada.
Prá mim?! Amei!
Cê já escutou essa música?
Vamos pedir aquela pizza?
Que que aconteceu?
Me leva junto?
Eu te amo.
Ai! Doeu!
Tenho médico amanhã.
Que horas são?
Mas tenha santa paciência…
Quer uma mãozinha aí?
Que saudade!
Me abraca forte!
Quem ligou?
Boa noite. Dorme bem.”

Como.diz a música: “Que lugar me pertence? Prá que eu possa abandonar?”
Saudade.

Ruth Leekning – Bela Urbana, enfermeira alegremente aposentada, apaixonada por sons e sensações que dão paz e que ama cozinhar.  Acredita que amor e física quântica combinados são a resposta para a vida plena.

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Sensorial

Brisa gelada
Redondo caminho
Algodão doce, maresia

Heidi na tela
Mar pacífico,
Gaivota no ninho
Carioca no carteado
Minha vó,
Com sorriso do lado

Melancia e um bom vinho.
Partiu? Pra onde?
Quintero, los enamorados
Pinheiros cercados
Vista à vista,
Um barco, o oceano…
Sempre…as memórias
Um bom ano
Cheio de histórias.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
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Sem ar

Morreu sem ar

Entubada

Engasgada

Gorda

Bem gorda

Morreu sem ar

Sentia ódio, rancor, desamor

Do lado de cá

Uma, duas, algumas lágrimas e nada mais

Despedidas e homenagens nas redes sociais

A mesma que usou para gritar

O quanto estava infeliz

O grito na rede morreu sem ecoar

E o mais triste

É que morreu triste

e nada mais para se falar.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.

 

 

 

 

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O melhor do caminho é caminhar por ele

Direta, esquerta. Para.

Atravessa, segue em frente, contorna, marcha a ré, esquerda de novo. Para.

Meia-volta, deixa passar, subida, prova de morro.

Rua sem saída. Volta.

Descida íngreme. Pneu furado. Troca.

Estrada de terra. Asfalto.

Coloca primeira não deixa morrer. Segunda, terceira, quarta, quinta.

Radar. Vai com calma. Dá tempo.

Gasolina ou álcool? Dúvida cruel. Qual é a melhor escolha? Decide.

Segue em frente. Congestionamento. Faz parte.

Cabe mais um?

Derrapa, roda, “ta tudo sob controle”.

Atenção.

Bebida e direção não combinam. Acidente ao lado.

Paralelepípedo. Buracos na pista.

Animais na pista. Cuidado.

Ao lado, as paisagens diversas.

A trilha sonora é diversa também.

Chegou. Desliga.

O melhor do caminho é caminhar por ele.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.

 

 

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A vida e suas infinitas possibilidades

Já tive medo de ficar sozinha
Os fantasmas das experiências negativas do passado
Me faziam temer os padrões destrutivos

O medo se misturava ao desejo
Desejo por uma relação com conexão genuína
Meu coração ardia
Mas lá dormia a semente da esperança

Foram 10 anos de coração ressequido, ferido
O estado de alerta estabelecido
A fuga era certeira a qualquer possibilidade de interação

Nas fugas, me sentia perdida de mim, sem rumo na vida
Vida?
Que vida?

Eu sobrevivia acompanhada de um vazio na alma
De mãos dadas a solidão
Nada, absolutamente nada, me preenchia.
A tristeza me invadia e nada florescia.

Aquele coração ressequido tinha sede
Uma sede insaciável de mudança,
E nas andanças, mudei

Mudei 5 vezes de casa, 2 vezes de cidade, 3 vezes de trabalho;
Nenhum lugar me cabia
Nenhum lugar me preenchia
Meu lugar no mundo, parecia que não existia

Nessas andanças, entendi que a principal mudança seria interna.
Me abri, me permiti.
Vivi uma reforma profundamente íntima.

Onde no processo de arar meu coração,
Encontrei também sementes de tesão
O tesão de viver e florescer

Os primeiros brotos foram da esperança
Aquela semente que dormia.
A primeira e mais bela flor, foi a do desejo

Foi regando os anseios de uma nova vida,
Que a vida se manifestou e fluiu através de mim

Nesse tempo de arar, regar e cuidar dessa terra chamada coração,
Encontrei alguém a quem dar as mãos
Decidimos juntos cuidar desse jardim da vida compartilhada

Onde semeamos amor, parceria, lealdade e proteção.
Hoje floresce respeito, aceitação, compaixão e perdão.
Unidos damos manutenção a cada coração

A vida é permanente, é terra fértil.
Seus caminhos são em círculos.
Cada um tem em si as sementes das infinitas possibilidades.

O que tens plantado nos caminhos da vida?

Luana Carla Levy  – Bela urbana, analista corporal e comportamental. Sua paixão é poder contribuir para evolução da nossa espécie através do seu trabalho, sendo facilitadora do processo evolutivo interno, auxiliando pessoas a encontrarem soluções para seus conflitos de forma mais harmoniosa possível, respeitando seu funcionamento natural. E assim viverem em paz consigo e com o ambiente a sua volta.
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Pela metade e nada certo

São os dias corridos.
É o que tem pra hoje, amanhã e o futuro.
Presente
Moro junto mas não sou casada
Tenho uma casa mas apenas a usufruir
Um carro, pela metade
Um trabalho, vários e ao mesmo tempo não sei
Uma comadre, talvez quem sabe, só quando é chamada e pode ser…
Amigo, talvez um…
Amigas? Distantes na geografia
Uma família distante… de amor
Uma filha… eterna no meu coração.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.

 

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Sobre a vida e minha caminhada

Após dez anos caminhando, finalmente alcancei setenta e quatro,
Indaguei-me, sobre a vida e minha caminhada,
Que iniciou há décadas, uma longa jornada,
Aos quatorze, vislumbrei que a vida não me tornaria um astro,
Mas, como meu apelido é Luta, fui deixando meu rastro.

Minha mente sábia, pela neuroplasticidade, sendo esse o fato,
Revelou-me que mantive a promessa feita aos sessenta e quatro,
Em meio à pandemia, busquei ação, inovação e profundidade,
Estudando para quando chegar vitorioso aos oitenta e quatro,
Portanto, com sempre continuei lutando e construindo meu lastro.

Respondida a pergunta, com grande entusiasmo celebrei,
Enfrentando sem medo o temível travesseiro, me aconcheguei,
Durante a década e CrossFit a zelar mantive a peteca no ar,
Um Balanço Patrimonial Mental neuronal completo apliquei,
Com o saldo total e positivo descansei e belos sonhos sonhei.

L.C. Bocatto– Belo Urbano. Diretor do Instituto IFEM – Instituto da Família Empresária. Criador da Ferramenta de Análise Científica Individual e Familiar. Formações – Mestre em Comunicação e Mercado, MBA em Controladoria, Contador, Psicanalista Terapeuta com foco em famílias e indivíduo com problemas Econômicos (perda de riquezas) e Financeiros (saldos negativos de caixa)
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Vida que segue

A vida segue com sua majestade
Alheia a qualquer vontade
É uma menina determinada
Que parece que se arrisca
Mas no fundo ela nem pisca!
Seu olhar determinante
Foca apenas no instante
Pois seu ofício é criar
Não há tempo para lamentar…
Suas pegadas são incansáveis
E mesmo que se queira parar o tempo ou fazer com que ele voe
Os segundos vão passando
Com o nascer de cada dia
Não há tempo para pausa
De tristeza ou alegria
O passado não faz parte dos seus planos
Sua tarefa é renovar e nunca parar…
É uma estrutura perfeita e generosa
Que permeia cada ser
E que vibra o tempo todo
Com vontade de viver.

Carolina Salek Fiad – Bela Urbana de 44 anos com coração de 15. Alma que contempla a arte e acredita que o amor é o que traz sentido para a vida.
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Poesias urbanas e nada humanas

A vida na cidade descrições,
Detalhadas de como viver,
Em uma grande metrópole,
Incluindo o ritmo acelerado,
De culturas, desafios e todas,
As belas, urbanas e humanas.

Contendo, Fernandos, Clarisses,
Rosalvos, muito tantos e Adrianas,
A vida na cidade pode ser solitária,
A poesia urbana, chocante e tocante,
Brilhante, elegante ou embrionária,
Explorando tristeza, amor ou solidão,
Diurna ensolarada, noturna estrelada,
A poesia em belas, urbanas e humanas.

Nossa breve, longa vida humana,
Com todas suas belezas urbanas,
Com a tecnologia em conectividade,
A poesia urbana agora tem novidade,
Chega tecnológica isso é verdade,
Ideias podem deixar de serem humanas,
Mas, via I.A. presentes em localidades,
Poesia belas, urbanas e sem humanidades.

Sem o afeto e toque de pele com pele,
Humanas distantes soltas pelas cidades.
Grava o impacto do total urbanizado,
Traz para todos, os versos e a emoção,
Sem ter ninguém ao seu lado.

E, nessa arquitetura urbana,
Das belas paisagens humanas,
Com arranha-céus tocando nuvens,
Monumentos de eventos passados,
Podem no futuro ser uma fonte,
De poesia urbanas e nada humanas.

Não somente pelo “tesão” da ideia,
Ou inspiração do cardio que brada,
Poesia urbana como “essa” chega,
Para mim, como para você,
Idealizada pelo ChatGPT.

L.C. Bocatto– Belo Urbano. Diretor do Instituto IFEM – Instituto da Família Empresária. Criador da Ferramenta de Análise Científica Individual e Familiar. Formações – Mestre em Comunicação e Mercado, MBA em Controladoria, Contador, Psicanalista Terapeuta com foco em famílias e indivíduo com problemas Econômicos (perda de riquezas) e Financeiros (saldos negativos de caixa)